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O universo das animações japonesas ganhou um destaque especial com o estilo Ghibli, um visual encantador que conquistou fãs ao redor do mundo.

Imagine-se caminhando por uma floresta onde o vento sussurra entre folhas de um verde tão vivo que parece dançar.

Ou talvez você esteja em uma cidadezinha com telhados tortuosos, onde o pôr do sol pinta o céu com tons de laranja e roxo, como se o mundo inteiro fosse uma tela viva.

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Esse é o universo do estilo Ghibli — uma estética que não é só visual, mas um convite a sentir.

Você já se perguntou de onde veio essa magia? Como ela floresceu e por que, mesmo décadas depois, continua a aquecer corações?

E mais: já pensou em como poderia transformar suas próprias fotos em algo saído de um filme do Studio Ghibli, sem gastar um centavo?

Vamos embarcar juntos nessa história, com o coração aberto e a curiosidade de quem quer descobrir um tesouro escondido.

A oigem do estilo Ghibli

Era 1985, e o Japão estava prestes a ganhar um presente que ninguém sabia que precisava.

Hayao Miyazaki, um animador com olhos sonhadores e mãos habilidosas, juntou-se a Isao Takahata e Toshio Suzuki para fundar o Studio Ghibli.

O nome “Ghibli” vem de uma palavra árabe que significa “vento quente do deserto”, e não é por acaso: eles queriam soprar um ar fresco na animação, algo que mexesse com as pessoas de um jeito novo.

Tudo começou com Nausicaä do Vale do Vento, lançado um ano antes da fundação oficial do estúdio, em 1984.

Esse filme já trazia o embrião do que seria o estilo Ghibli: cenários que pareciam pinturas, com campos vastos e céus imensos, personagens cheios de alma e uma mensagem sobre cuidar da Terra.

Pense nisso como o primeiro passo de uma criança que, sem saber, está prestes a correr o mundo.

Foi um sucesso, mas ninguém imaginava o quanto aquele vento quente ainda ia crescer.

Quando Meu Amigo Totoro chegou, em 1988, o estilo Ghibli começou a ganhar forma de verdade.

Quem não se lembra daquela cena do Totoro esperando o ônibus na chuva, com um guarda-chuva que mal o cobre? Ou das irmãs explorando uma casa cheia de poeira e mistérios?

Ali, o Studio Ghibli mostrou que não precisava de grandes batalhas ou efeitos mirabolantes para encantar — bastava um olhar atento ao cotidiano, misturado com um toque de fantasia que faz você acreditar em espíritos da floresta.

Como o estilo Ghibli ganhou vida?

Se eu te pedisse para imaginar o estilo Ghibli, o que viria à sua mente? Talvez uma ponte coberta de musgo, com lanternas balançando ao vento, como em A Viagem de Chihiro.

Ou o castelo flutuante de O Castelo no Céu, com nuvens fofas como algodão-doce ao fundo.

Esse visual não nasceu do dia pra noite. Ele foi cultivado, como um jardim que exige paciência e amor.

Miyazaki e sua equipe desenhavam tudo à mão, quadro por quadro.

Dá pra acreditar? Cada folha balançando, cada raio de sol atravessando as árvores era pensado com um cuidado que hoje parece coisa de outro mundo.

Eles usavam cores suaves, quase como aquarelas, pra criar um clima que te abraça.

Em Princesa Mononoke, por exemplo, a floresta não é só um cenário — ela respira, vive, quase como se pudesse te contar histórias sozinha.

Mas não era só técnica. O estilo Ghibli cresceu porque tinha algo a dizer.

Enquanto outros desenhos apostavam em ação frenética, o Ghibli parava pra mostrar o silêncio: o barulho da chuva, o som de um rio, o canto de um pássaro.

Isso conectava as pessoas às pequenas coisas da vida, aquelas que a gente às vezes esquece de olhar.

E, aos poucos, esse jeitinho especial de ver o mundo foi se espalhando, como sementes carregadas pelo vento.

Por Que o Ghibli Nos Toca Tanto?

Agora, me diz: por que você acha que o estilo Ghibli ficou tão querido?

Eu tenho uma teoria. Acho que é porque ele fala com aquela parte de nós que ainda acredita em magia, mesmo quando a vida fica cinza.

Quando assisti O Castelo Animado pela primeira vez, eu tinha uns 12 anos. Ver o Howl voando com a Sophie, com aquele cabelo dourado esvoaçante e o céu mudando de cor, me fez sentir que o mundo podia ser mais bonito do que parecia.

Não sou só eu. O Ghibli tem essa força de atravessar culturas.

Uma criança no Brasil, um adolescente no Japão ou uma avó na França — todos podem se ver nos filmes.

É o jeito como eles misturam o real com o fantástico: uma menina enfrentando espíritos pra salvar os pais, um porquinho piloto apaixonado por aventuras, um entregador de pão que voa num céu estrelado.

São histórias humanas, mas com um toque de sonho que faz a gente querer levantar e criar algo bonito também.

E olha só como o tempo é engraçado: em 2025, o Ghibli não só sobreviveu como renasceu.

Com a inteligência artificial, hoje dá pra pegar uma foto do seu cachorro ou da sua viagem à praia e transformá-la numa cena Ghibli.

Isso viralizou nas redes sociais — já viu aqueles posts com “Minha rua no estilo Ghibli”? É como se o vento quente do estúdio tivesse encontrado um novo caminho pra soprar.

Transformando suas fotos em imagens estilo Ghibli

Chegou a parte que eu sei que você estava esperando: como trazer essa magia pras suas próprias memórias?

Eu já fiz isso com uma foto do meu gato dormindo na janela, e juro que parecia que ele tinha virado um espírito fofinho de Totoro. O melhor? É fácil, rápido e não custa nada. Vamos passo a passo, como se eu estivesse te guiando pela mão.

Passo 1: Encontre a Ferramenta Certa

Existem várias opções gratuitas por aí, mas eu gosto do insMind e do FlexClip.

São sites que você abre no celular ou no computador, sem precisar baixar nada.

Eles têm filtros Ghibli que usam IA pra fazer o trabalho pesado.

Se preferir um app, o CapCut também é ótimo — e já vem com templates feitos por fãs do Ghibli.

Passo 2: Escolha Sua Foto

Pega aquela imagem especial: pode ser você com os amigos, um pôr do sol que te marcou ou até seu bichinho de estimação.

O truque é usar uma foto com boa luz e detalhes — quanto mais nítida, melhor o resultado.

Eu testei com uma foto do meu sobrinho correndo num parque, e ficou parecendo que ele tava num filme do Miyazaki!

Passo 3: Aplique o Filtro Ghibli

No insMind, por exemplo, você faz upload da foto e clica na opção “Ghibli Style”.

A IA entra em ação e, em poucos segundos, transforma tudo: o céu ganha tons pastéis, as árvores ficam mais vivas, e até as pessoas parecem desenhadas à mão.

No CapCut, é só buscar “Studio Ghibli Efeito” nos modelos e aplicar.

Passo 4: Dê Seu Toque e Salve

Se quiser, ajuste um pouco as cores ou o contraste.

Eu gosto de deixar o tom mais quente, pra lembrar os filmes do Ghibli no outono.

Depois, é só baixar e pronto! Sua foto agora é uma obra de arte Ghibli, pronta pra compartilhar ou guardar de lembrança.

Uma dica Extra

Teste com fotos diferentes! Uma vez, coloquei uma imagem da minha avó tricotando, e o resultado foi tão doce que ela até pediu pra emoldurar.

É um jeito de dar vida nova às suas memórias, como se elas ganhassem asas pra voar num mundo mágico.

Por que vale a pena experimentar?

Fazer isso não é só divertido — é quase terapêutico.

Num dia corrido, sentar por cinco minutos e transformar uma foto num pedacinho do universo Ghibli me fez sorrir como criança.

E tem mais: é uma forma de homenagear algo que a gente ama, de trazer aquele vento quente pra nossa vida.

Você pode postar no Instagram, mandar pros amigos ou até criar um álbum só com suas criações Ghibli.

O estilo Ghibli não é só um jeito de desenhar — é um jeito de enxergar o mundo.

Ele nasceu das mãos de Miyazaki e seus amigos, cresceu com histórias que misturam o simples e o extraordinário, e hoje vive em cada um de nós que já se emocionou com um filme do estúdio.

Portanto agora, com ferramentas gratuitas como insMind e CapCut, você pode carregar essa magia no bolso.

Então, que tal tentar? Pegue uma foto que você ama e deixe o Ghibli soprar um pouco de encanto sobre ela.

Mas quem sabe você não descobre que, no fundo, sempre teve um pedacinho desse mundo dentro de você? Eu já comecei — e você, vai embarcar nessa aventura comigo?